Parte do complexo industrial portuário de Suape, localizado em Ipojuca (PE), a Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) teve a pré-operação de sua unidade de polímeros e fios poliéster iniciada no último da 27 de agosto, com a presença do presidente Lula. Além do governante, também estiveram presentes na cerimônia o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, a diretorra de Gás e Energia, Graça Foster e o diretor da área de Abastecimento, Paulo Roberto Costa.
A unidade tem capacidade para produzir 240 mil toneladas de filamentos e polímeros têxteis por ano, divididos entre: Filamento POY, um produto intermediário que precisa de beneficiamenteo para ser utilizado, Texturizado, produzido a partir do POY, Liso e Polímeros, que são matérias-primas na produção de outros filamentos. Com essa estrutura, a Petroquímica Suape integra uma cadeia nacional de poliéster, que pode impulsionar setores como o de embalagens e têxtil, segundo maior gerador de empregos do país.
O complexo petroquímico é composto ainda, por mais duas plantas industriais. A primeira, é a unidade de PTA, ou ácido tereftálico, que é a matéria-prima para a produção de poliéster. Além dessa aplicação, o PTA tem ampla utilização nas indústrias têxteis, de embalagens PET, de filmes e em outros segmentos, como a fabricação de pneus e equipamentos usados no setor elétrico, automotivo e na indústria do petróleo. A produção dessa planta é de 700 mil toneladas ao ano.
A terceira unidade de Suape, com capacidade de 450 mil toneladas por ano, é a de produção de resina PET, utilizada na fabricação de embalagens plásticas. Essas duas plantas têm previsão para entrar em funcionamento até março de 2011. Com as três unidades a pleno vapor, o faturamento anual do complexo deverá ser de R$ 4 bilhões, com economia de US$ 1 bilhão, a partir da substituição das importações.
O Complexo
A Petroquímica Suape faz parte da carteira de projetos estratégicos da Petrobras e está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No local, foram investidos R$ 4,007 bilhões e a expectativa é de que as operações empreguem 1.800 funcionários próprios e contratados. Nesse momento, as obras têm mais de sete mil pessoas envolvidas, número que deve ultrapassar oito mil no mês de pico, em novembro deste ano. O pleno funcionamento das três unidades está previsto para o fim de 2011, quando o complexo se tornará o mais importante pólo integrado de poliéster da América Latina.
Por Matheus Franco
matheus.f@nicomexnoticias.com.br
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