A ASMIRG-BR vem alertando nossas autoridades para verdadeiras aberrações que só existem no setor do gás de cozinha, situações de riscos que comprometem a segurança do povo brasileiro e que são fortemente neutralizados por um cartel que brinca com a vida dos brasileiros.
Há dois pontos a serem observados quanto à atuação do IPEM:
a) Do peso X prejuízo para população
O botijão de gás de cozinha vem com lacre inviolável, nossas revendas de GLP não enchem seus botijões, a tolerância do peso exigido é algo lamentável, fere qualquer conceito da razoabilidade, beneficia apenas as cinco Companhias Distribuidoras que detém o mercado do gás com uma margem de tolerância que chega a ser de 250 gramas, essa gentileza, amarga um prejuízo no bolso de nossos consumidores que pode chegar à casa dos R$ 300 milhões de Reais por ano, uma matemática básica considerando o preço do gás a R$ 40,00 e uma venda média mensal de 33 milhões de botijões.
Não podemos deixar de citar os resíduos que retornam e são revendidos para a população, outro rombo milionário que favorece esse pequeno grupo formado por cinco Companhias Distribuidoras.
b) Validade x segurança
A omissão nas fiscalizações quanto a validade dos botijões resultam nas tragédias que acompanhamos dia a dia pela imprensa, lamentavelmente é comum a manchete, ...gravemente ferido... ou ...morreram..., aqui quem esta pagando com a vida é consumidor em especial classe D e E, mas mesmo com tantas manchetes esta questão é fortemente abafada por este pequeno grupo que evidencia sua atuação com a bandeira do maior cartel da história do Brasil,
O setor revenda é regido por duras normas de segurança regulamentado pela ANP que garante a todos que atuam no setor a tranqüilidade de atuar com segurança, acidente em nossa rede de revendedores é algo inexistente, mas toda esta conduta e cuidados se perdem quando recebemos botijões com validades vencidas e em precários estados de conservação.
A falta de atuação do IPEM é retratada pelas tragédias vistas com botijões de gás de cozinha, os acidentes ocorrem nos lares da população brasileira e enquanto o IPEM não fazer cumprir sua regulamentação, fiscalizando o peso, a data de validade e o estado dos botijões o setor, a população continuará na posição de refém deste grupo.
Vale destacar que uma fiscalização não marca dia e nem hora que irá atuar, certamente o IPEM precisa rever suas condutas, precisa saber quem fiscalizar, é preciso rever se não existe vícios nas empresas que estão diretamente ligadas a estas Companhias e que fazem a requalificação dos botijões, estamos nos referindo a um produto de utilidade pública, base da alimentação do povo brasileiro que é instalado dentro de nossas cozinhas, botijão de gás é seguro, mas quando não fiscalizado, quando não respeitado as normas de segurança, ai sim, colocamos verdadeiras bombas dentro de nossos lares.
Certamente não deve ser papel do IPEM a instrução para nossa população, mas oportunamente questionamos suas cartilhas, instruem a população nos cuidados com mangueiras e registros, mas em nenhum momento vimos ou encontramos uma orientação sobre a validade dos botijões de gás de cozinha, sobre a orientação da margem de peso aceitável na compra do gás de cozinha, ações e condutas que merecem ser melhor observadas.
Colocamo-nos a disposição para maiores esclarecimentos.
Cordialmente,
Alexandre Borjaili
Presidente
Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, ASMIRG-BR
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