A última semana do setor petrolífero começou com a notícia de que a companhia americana Exxon Mobil solicitou autorização do governo norte-americano para adquirir a British Petroleum (BP), segundo o jornal britânico The Sunday Times. Segundo fontes do periódico, a Exxon estaria “pavimentando o caminho para uma compra”. Ainda na segunda-feira, dia 12, no campo das especulações empresariais, agora envolvendo o Brasil, a francesa Total, por meio de seu diretor de Geociências, Marc Blaizot, garantiu interesse em explorar petróleo no pré-sal.
No dia seguinte, foi divulgada a nova moratória para as perfurações petrolíferas em alto-mar, emitida pelo Departamento do Interior norte-americano, que terá vigência até o dia 30 de novembro. Dessa vez, no entanto, a proibição não foi baseada na profundidade das águas, mas na “incapacidade da indústria conter uma catástrofe em águas profundas, de responder diante de um vazamento de petróleo e de operar com segurança”, explicou o secretário do Interior, Ken Salazar. Paralelamente, a BP continuava seu esforço para selar o poço no Golfo do México, com a tentativa de colocar uma tampa no local, que foi concluída na quarta-feira, dia 14.
Na mesma data, a mídia veiculou uma afirmação do ministro da Fazenda da Nigéria, Remi Babalola, afirmando que a Nigerian National Petroleum Corporation (NNPC) está próxima de falir por não conseguir pagar uma dívida de US$ 5 bilhões. A empresa, que controla mais da metade das reservas do país africano, negou a afirmação. Ainda na quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo mundial que o Brasil deverá ter o maior aumento individual na produção em 2011: de cerca de 210 mil barris diários para 2,4 milhões de barris diários em média.
Fechando a semana, na sexta-feira, dia 16, a notícia mais impactante do setor foi relacionada à BP. Finalmente, desde 20 de abril, a companhia britânica conseguiu fazer parar de jorrar óleo do poço danificado na plataforma no Golfo do México. O feito foi alcançado através da implantação de uma tampa no local e filmado em vídeo. Entretanto, o sucesso da ação ainda foi tratado com cautela nos EUA. “Apenas começamos o teste e não quero criar uma falsa sensação de empolgação”, afirmou o vice-presidente da BP, Kent Wells. O presidente norte-americano, Barack Obama, também comemorou timidamente: “Acho que é um sinal positivo”, disse.
OGX prioriza poço na Bacia de Campos
A empresa petrolífera do grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou à imprensa que reviu para cima dados divulgados no mês passado sobre o poço Peró, localizado em águas rasas da Bacia de Campos. Segundo a companhia, a coluna e o net pay da descoberta anunciada anteriormente foram revisados, de 60 para aproximadamente 90 metros e de 22 para cerca de 35 metros, respectivamente. A notícia foi destaque na sexta-feira, dia 16, e ainda abordava a identificação de uma nova coluna de petróleo no local, o que levou a empresa a declarar a intenção de priorizar as perfurações na área do bloco BM-C-40.
Por Matheus Franco
matheus.f@nicomexnoticias.com.br
No dia seguinte, foi divulgada a nova moratória para as perfurações petrolíferas em alto-mar, emitida pelo Departamento do Interior norte-americano, que terá vigência até o dia 30 de novembro. Dessa vez, no entanto, a proibição não foi baseada na profundidade das águas, mas na “incapacidade da indústria conter uma catástrofe em águas profundas, de responder diante de um vazamento de petróleo e de operar com segurança”, explicou o secretário do Interior, Ken Salazar. Paralelamente, a BP continuava seu esforço para selar o poço no Golfo do México, com a tentativa de colocar uma tampa no local, que foi concluída na quarta-feira, dia 14.
Na mesma data, a mídia veiculou uma afirmação do ministro da Fazenda da Nigéria, Remi Babalola, afirmando que a Nigerian National Petroleum Corporation (NNPC) está próxima de falir por não conseguir pagar uma dívida de US$ 5 bilhões. A empresa, que controla mais da metade das reservas do país africano, negou a afirmação. Ainda na quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo mundial que o Brasil deverá ter o maior aumento individual na produção em 2011: de cerca de 210 mil barris diários para 2,4 milhões de barris diários em média.
Fechando a semana, na sexta-feira, dia 16, a notícia mais impactante do setor foi relacionada à BP. Finalmente, desde 20 de abril, a companhia britânica conseguiu fazer parar de jorrar óleo do poço danificado na plataforma no Golfo do México. O feito foi alcançado através da implantação de uma tampa no local e filmado em vídeo. Entretanto, o sucesso da ação ainda foi tratado com cautela nos EUA. “Apenas começamos o teste e não quero criar uma falsa sensação de empolgação”, afirmou o vice-presidente da BP, Kent Wells. O presidente norte-americano, Barack Obama, também comemorou timidamente: “Acho que é um sinal positivo”, disse.
OGX prioriza poço na Bacia de Campos
A empresa petrolífera do grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou à imprensa que reviu para cima dados divulgados no mês passado sobre o poço Peró, localizado em águas rasas da Bacia de Campos. Segundo a companhia, a coluna e o net pay da descoberta anunciada anteriormente foram revisados, de 60 para aproximadamente 90 metros e de 22 para cerca de 35 metros, respectivamente. A notícia foi destaque na sexta-feira, dia 16, e ainda abordava a identificação de uma nova coluna de petróleo no local, o que levou a empresa a declarar a intenção de priorizar as perfurações na área do bloco BM-C-40.
Por Matheus Franco
matheus.f@nicomexnoticias.com.br
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