A área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos ainda não licitado pela União, contém volume recuperável de petróleo de até 8 bilhões de boe, o que a torna o maior prospecto do país junto com Tupi, no bloco BM-S-11. A informação é do secretário de Petróleo e Gás do MME, Marco Antônio de Almeida, que participa da abertura da Rio Oil & Gas 2010, feira e conferência que acontece até a próxima quinta-feira (16/9).
A ANP trabalha hoje com dois cenários para realizar o primeiro leilão de áreas da partilha de produção. Caso as eleições presidenciais sejam concluídas no primeiro turno, o entendimento do diretor-geral da agência reguladora, Haroldo Lima, é que o Congresso Nacional pode concluir a votação do marco regulatório até novembro, quando seria apresentado o edital do primeiro leilão.
A ANP trabalha hoje com dois cenários para realizar o primeiro leilão de áreas da partilha de produção. Caso as eleições presidenciais sejam concluídas no primeiro turno, o entendimento do diretor-geral da agência reguladora, Haroldo Lima, é que o Congresso Nacional pode concluir a votação do marco regulatório até novembro, quando seria apresentado o edital do primeiro leilão.
Se as eleições forem para o segundo turno, a agência trabalha com a apresentação da proposta para o primeiro leilão para o final do ano ou início do próximo ano. “Temos que aguardar as definições políticas”, disse Lima.
O secretário do MME adiantou que a realização de licitações de partilha de produção será definida a partir da política de exportação de petróleo que será definida pelo CNPE e pela capacidade da indústria de fornecer equipamentos para a nova fronteira. "Hoje não temos no Brasil indústria para acompanhar. É fundamental aumentar essa capacidade de fornecimento", disse Almeida, para uma plateia repleta de empresários ligados ao setor petróleo.
Haroldo Lima não quis comentar o valor de um possível bônus de assinatura para Libra. Ele, contudo, admitiu que deveria ser algo superior a R$ 10 bilhões. “Isso é barato. Vamos licitar uma área que já tem descoberta. Isso muda tudo”, afirmou.
O diretor-geral da ANP também se mostrou confiante com o processo de atração de investidores para o leilão, mesmo tendo a Petrobras participação mínima de 30% garantida por lei. “Somente aqui na Rio Oil & Gas temos 43 empresas americanas buscando novas oportunidades. Isso mostra o interesse na área”, afirmou.
A agência também espera a definição das eleições para levar ao CNPE a proposta de edital para a 11ª rodada de licitações, que ofertará contratos no modelo de concessão e em áreas fora do pré-sal. Essa licitação pode ocorrer no primeiro semestre de 2011. “Os trabalhos já estão concluídos”, disse Lima.
Fonte: Energia Hoje
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