A Odebrecht Oil e Gas pretende dobrar sua frota de unidades marítimas nos próximos três anos e ampliar seu faturamento em mais de US$ 1 bilhão, ante o montante hoje de US$ 150 milhões. A meta faz parte da estratégia do grupo de expandir o processo de internacionalização, com foco voltado à Costa Oeste da África e, mais futuramente, o Golfo do México.
Para assegurar o aumento da frota, a empresa programa investir cerca de US$ 3,5 bilhões. A empresa possui cinco unidades de perfuração em construção – a semissubmersível Norbe-6 e os navios-sonda Norbe-8, Norbe-9, ODN-11 e ODN-2 –, afretadas pela Petrobras, e o FPSO NSP, que opera para Conoco Philips, no Mar do Norte.
A meta de internacionalização será intensificada a partir de 2011, com foco na premissa de fortalecer a imagem de uma empresa brasileira com forte atuação no exterior. A Odebrecht programa replicar o modelo utilizado de grupo de serviços integrados, que engloba desde o segmento de Engenharia até o de afretamento, o que inclui a base de apoio da Bacia e Campos, onde são empregadas mais de 1.000 pessoas.
De acordo com Miguel Gradin, presidente da Odebrecht Oil & Gas, a internacionalização visa priorizar a estratégia de buscar novos clientes e novos mercados. “A internacionalização faz parte da estratégia global do grupo”, afirma Gradin.
Para garantir o alcance da meta, a Odebrecht tem investido na qualificação e treinamento de pessoal e já aprovada a cifra de US$ 10 milhões para esse fim. Há cerca de três meses, a empresa criou o programa Embarcar, voltado à qualificação de mão de obra.
De 2000 a 2009, o número de funcionários cresceu de 20 mil para 90 mil. A equipe da Norbe-6 já foi totalmente contratada e é formada apenas por brasileiros. Para operar as cinco unidades, a Odebrecht terá que contratar cerca de 700 pessoas.
O grupo acaba de assegurar financiamento liderado pelos bancos HSBC e PNB no valor de US$ 1,3 bilhão para os navios-sondas ODN-1 e ODN-2. A operação será detalhada ao longo dos próximos dois meses. Somado ao montante assegurado pelas outras três unidades de perfuração, o valor dos financiamentos soma quase US$ 5 bilhões.
O grupo Odebrecht está presente em mais de 20 países do exterior. Em Angola, a empresa é a maior contratante depois do governo angolano.
Fonte: Energia Hoje
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