A última semana no setor naval começou devagar, surgindo notícias apenas na quarta-feira, dia 08, com o anúncio de que a Brasbunker e Grupo BTG Pactual firmaram uma associação, visando o crescimento do setor de Óleo & Gás no Brasil. Esta é a primeira investida da área de Merchant Banking do grupo financeiro, que se alia à holding que controla empresas do setor de transporte marítimo de combustível para embarcações, apoio para plataformas offshore e serviços de proteção ambiental.
Diante das perspectivas positivas para o cenário de petróleo, com os USD 220 bilhões do Plano de Investimento da Petrobras e a demanda por navios de apoio a plataformas, a Brasbunker comemora a parceria e o potencial do mercado em que atua. “Acreditamos muito no setor de Óleo e Gás no Brasil e, diante das perspectivas futuras, sentimos que era o momento de nos associarmos a um grupo que nos ajudasse a levar a Brasbunker para um novo patamar”, avaliam os co-CEOs e acionistas da empresa, Marcelino Nascimento e Renato Nascimento.
Ainda no mesmo dia, foi noticiado na mídia que o presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega), Meton Soares, entrou forte na polêmica sobre a cabotagem. Ainda que tecendo loas à presença do capital estrangeiro no setor – especialmente porque as empresas têm de usar navios nacionais, com marítimos também brasileiros -, ele questiona o desinteresse de empresários brasileiros. “As empresas brasileiras de capital estrangeiro ajudam a movimentar a cabotagem. Mesmo assim, acho que deveria haver mais participação de empresas eminentemente nacionais, que têm mais compromissos com o País”.
Setor com crescimento de 829,5%
Na sexta-feira, dia 10, a notícia que mais chamou a atenção do mercado foi a de que a indústria naval fluminense, que já emprega mais de 20 mil trabalhadores, está pagando melhor que a indústria do turismo, tradicional vocação econômica do estado do Rio. O setor apresenta um crescimento de 829,5% entre 2000 e 2009, segundo dados do Rais/TEM. Com isso, o Rio de Janeiro se mantém na liderança do processo de revitalização da indústria naval no Brasil, sendo responsável por 65% dos 31.979 empregos gerados pelo setor no período. O dado se torna ainda mais impressionante se analisarmos que a indústria do turismo é a principal vocação econômica do estado e intensiva em absorção de mão de obra.
Também na sexta-feira, a Vale anunciou a assinatura de contrato com o The Export-Import Bank of China e o Bank of China Limited para o financiamento da construção de 12 navios Chinamax, com capacidade de 400,000 dwt no estaleiro chinês Rongsheng. As instituições financeiras fornecerão uma linha de crédito de até US$ 1,229 bilhão, o equivalente a 80% do montante necessário para a construção dos navios. A linha de crédito tem um prazo total para pagamento de 13 anos, e a Vale receberá os recursos ao longo dos próximos três anos de acordo com o cronograma de construção dos navios. Esse contrato faz parte de um amplo pacote de financiamento para o programa de investimentos da Vale, envolvendo instituições financeiras oficiais de vários países.
Por Bruno Hennington
bruno.h@nicomexnoticias.com.br
Diante das perspectivas positivas para o cenário de petróleo, com os USD 220 bilhões do Plano de Investimento da Petrobras e a demanda por navios de apoio a plataformas, a Brasbunker comemora a parceria e o potencial do mercado em que atua. “Acreditamos muito no setor de Óleo e Gás no Brasil e, diante das perspectivas futuras, sentimos que era o momento de nos associarmos a um grupo que nos ajudasse a levar a Brasbunker para um novo patamar”, avaliam os co-CEOs e acionistas da empresa, Marcelino Nascimento e Renato Nascimento.
Ainda no mesmo dia, foi noticiado na mídia que o presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega), Meton Soares, entrou forte na polêmica sobre a cabotagem. Ainda que tecendo loas à presença do capital estrangeiro no setor – especialmente porque as empresas têm de usar navios nacionais, com marítimos também brasileiros -, ele questiona o desinteresse de empresários brasileiros. “As empresas brasileiras de capital estrangeiro ajudam a movimentar a cabotagem. Mesmo assim, acho que deveria haver mais participação de empresas eminentemente nacionais, que têm mais compromissos com o País”.
Setor com crescimento de 829,5%
Na sexta-feira, dia 10, a notícia que mais chamou a atenção do mercado foi a de que a indústria naval fluminense, que já emprega mais de 20 mil trabalhadores, está pagando melhor que a indústria do turismo, tradicional vocação econômica do estado do Rio. O setor apresenta um crescimento de 829,5% entre 2000 e 2009, segundo dados do Rais/TEM. Com isso, o Rio de Janeiro se mantém na liderança do processo de revitalização da indústria naval no Brasil, sendo responsável por 65% dos 31.979 empregos gerados pelo setor no período. O dado se torna ainda mais impressionante se analisarmos que a indústria do turismo é a principal vocação econômica do estado e intensiva em absorção de mão de obra.
Também na sexta-feira, a Vale anunciou a assinatura de contrato com o The Export-Import Bank of China e o Bank of China Limited para o financiamento da construção de 12 navios Chinamax, com capacidade de 400,000 dwt no estaleiro chinês Rongsheng. As instituições financeiras fornecerão uma linha de crédito de até US$ 1,229 bilhão, o equivalente a 80% do montante necessário para a construção dos navios. A linha de crédito tem um prazo total para pagamento de 13 anos, e a Vale receberá os recursos ao longo dos próximos três anos de acordo com o cronograma de construção dos navios. Esse contrato faz parte de um amplo pacote de financiamento para o programa de investimentos da Vale, envolvendo instituições financeiras oficiais de vários países.
Por Bruno Hennington
bruno.h@nicomexnoticias.com.br
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