As contas do governo central (Tesouro Nacional, INSS, Banco Central) apresentaram em setembro o maior superávit primário da história: R$ 26,056 bilhões, graças aos recursos que entraram nos cofres do governo, com a capitalização da Petrobras. O Tesouro Nacional apresentou no mês um superávit de R$ 35,234 bilhões e o Banco Central um saldo positivo de R$ 12,6 milhões. Já a Previdência Social apresentou um déficit primário de R$ 9,191 bilhões.
Não fossem os recursos extraordinários originados pela capitalização da Petrobrás, o Governo Central teria registrado em setembro um déficit primário de R$ 5,8 bilhões. Esse seria o pior resultado primário em um ano. Mas esse número foi obtido graças aos R$ 31,9 bilhões de receita extra originada da engenharia financeira montada pelo governo na capitalização da Petrobras. Ao se subtrair a arrecadação extraordinária obtida com a manobra contábil do resultado efetivo do mês, chega-se aos R$ 5,8 bilhões.
No acumulado do ano, as contas do governo central até setembro somam um superávit de R$ 55,706 bilhões, o equivalente a 2,14% do Produto Interno Bruto (PIB). O Tesouro acumula no ano um superávit de R$ 95,878 bilhões e a Previdência, um déficit de R$ 39,767 bilhões e o Banco Central um saldo negativo de R$ 403,5 milhões.
Fonte: Estadão Online
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