O BNDES estima que o setor petróleo demandará investimentos da ordem de R$ 378 bilhões entre 2011 e 2014. Do total de recursos, 80% será aportado pela Petrobras – algo em torno de R$ 300 bilhões – e o restante (R$ 75 bilhões) por empresas privadas.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18/10) no Boletim Visão do Desenvolvimento, assinado pelo economista André Sant’Anna. A previsão de investimentos feita pelo analista leva em consideração o Plano de Negócios da Petrobras e dados obtidos com o IBP. O cenário traçado mostra como positiva a abertura do setor petróleo e o fim do monopólio da Petrobras, em 1997, o que atraiu mais empresas, recursos e tecnologia para o setor.
A estimativa do banco aponta para investimentos de R$ 45 bilhões na nova fronteira do pré-sal no período. Os números representam 15% do total de recursos estimados para o setor entre 2011 e 2014. “A expectativa, porém, é que, em meados da década, os investimentos naquela região ganhem maior participação”, afirma o relatório.
Os cálculos mostram ainda que os investimentos no setor têm o potencial de gerar uma demanda doméstica de R$ 407 bilhões entre 2011 e 2014, o equivalente a R$ 100 bilhões por ano. O setor de máquinas e equipamentos terá uma demanda adicional de R$ 234 bilhões, um acréscimo de 28% considerando o valor bruto da produção de 2007 com valores corrigidos para 2010.
O segmento de metalurgia terá, ainda de acordo com estimativas do banco, sua demanda incrementada em R$ 31 bilhões, 8% a mais do que o valor bruto adquirido em 2007. “Será preciso que fornecedores de materiais e bens de capital – em especial nos setores de construção naval, metalurgia, máquinas e equipamentos – tenham capacidade de atender essa demanda a custos competitivos e com padrão tecnológico adequado”, afirma o relatório.
O economista do BNDES alerta para a importância de políticas para identificar gargalos produtivos nos próximos anos. “Esse processo não se esgotará em 2014, uma vez que os investimentos associados ao pré-sal devem se intensificar a partir de meados da próxima década e, ademais, ainda não se conhece todo o potencial de recursos daquela região. Assim, os esforços exploratórios e de produção devem seguir crescendo ao longo década”, conclui.
Fonte: Energia Hoje
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18/10) no Boletim Visão do Desenvolvimento, assinado pelo economista André Sant’Anna. A previsão de investimentos feita pelo analista leva em consideração o Plano de Negócios da Petrobras e dados obtidos com o IBP. O cenário traçado mostra como positiva a abertura do setor petróleo e o fim do monopólio da Petrobras, em 1997, o que atraiu mais empresas, recursos e tecnologia para o setor.
A estimativa do banco aponta para investimentos de R$ 45 bilhões na nova fronteira do pré-sal no período. Os números representam 15% do total de recursos estimados para o setor entre 2011 e 2014. “A expectativa, porém, é que, em meados da década, os investimentos naquela região ganhem maior participação”, afirma o relatório.
Os cálculos mostram ainda que os investimentos no setor têm o potencial de gerar uma demanda doméstica de R$ 407 bilhões entre 2011 e 2014, o equivalente a R$ 100 bilhões por ano. O setor de máquinas e equipamentos terá uma demanda adicional de R$ 234 bilhões, um acréscimo de 28% considerando o valor bruto da produção de 2007 com valores corrigidos para 2010.
O segmento de metalurgia terá, ainda de acordo com estimativas do banco, sua demanda incrementada em R$ 31 bilhões, 8% a mais do que o valor bruto adquirido em 2007. “Será preciso que fornecedores de materiais e bens de capital – em especial nos setores de construção naval, metalurgia, máquinas e equipamentos – tenham capacidade de atender essa demanda a custos competitivos e com padrão tecnológico adequado”, afirma o relatório.
O economista do BNDES alerta para a importância de políticas para identificar gargalos produtivos nos próximos anos. “Esse processo não se esgotará em 2014, uma vez que os investimentos associados ao pré-sal devem se intensificar a partir de meados da próxima década e, ademais, ainda não se conhece todo o potencial de recursos daquela região. Assim, os esforços exploratórios e de produção devem seguir crescendo ao longo década”, conclui.
Fonte: Energia Hoje
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