A última semana no setor petrolífero começou com a notícia de que a OGX descobriu indícios de gás natural e óleo condensado no poço OGX-17, no bloco BM-S-56, em águas rasas da bacia de Santos. O poço OGX-17 está localizado a cerca de 85 quilômetros da costa, onde a lâmina d’ água é de aproximadamente 135 metros, informou a OGX, em comunicado. A sonda Ocean Star iniciou as atividades de perfuração no poço OGX-17 no dia 22 de julho deste ano. Segundo o diretor geral da OGX, Paulo Mendonça, as perfurações feitas em outros poços da companhia contribuíram para obter mais informações a respeito da bacia e permitiu avançar em descobertas como a do poço OGX-17.
No dia seguinte, foi noticiado que a chinesa Cnooc, da área de petróleo, vai comprar uma participação na Chesapeake Energy Corp., de gás e petróleo, no sul do Texas, devendo investir um total de US$ 2,16 bilhões em dois anos. É a primeira vez que a petroleira estatal da China investe no crescente negócio de xisto betuminoso dos Estados Unidos. No domingo, a Cnooc e a Chesapeake anunciaram que a companhia chinesa comprará 33,3% dos ativos do projeto Eagle Ford por US$ 1,08 bilhão em dinheiro, num acordo que deve ser concluído até o fim do ano. Pelos termos do acordo, a Cnooc também financiará 75% da perfuração e outros custos, até que mais US$ 1,08 bilhão sejam investidos, o que a Chesapeake acredita que ocorrerá até o fim 2012.
Quase terminando a semana, a petroleira OGX, informou que vai elevar de 51 para 87 o número de poços que pretende perfurar até 2013 devido às oportunidades abertas pelas descobertas que a empresa fez recentemente no Brasil e pelos dados de sísmicas nas áreas em que atua, disse Marcelo Torres, diretor financeiro e de Relações com Investidores. A empresa perfurou até o momento 22 poços no País, segundo Torres. Somente na Bacia de Campos, onde concentra a maior parte de suas atividades até agora, foram feitas 15 descobertas.
"Elevamos o número de poços motivados pelas oportunidades de novas descobertas, pelas novas sísmicas", disse Torres durante encontro com analistas promovido pela Apimec-RJ. A sucessão de descobertas na Bacia de Campos tem sido um dos motivos para a demora do fim das negociações entre a OGX e investidores interessados em comprar participação minoritária em blocos da Bacia de Campos oferecidos em abril deste ano
Shell no Parque das Conchas
Ainda na sexta-feira, dia 15, a Shell anunciou a decisão de realizar a segunda fase do Parque das Conchas, projeto realizado no bloco BC-10, na Bacia de Campos, a mais de 100 quilômetros da costa do Espírito Santo. A empresa não divulga o valor do investimento, que será usado para desenvolver o quarto campo no bloco. Segunda a Shell, todo o projeto vai gerar recursos energéticos de aproximadamente 300 milhões de barris por dia. A empresa deu início à produção da Fase 1 do Parque das Conchas em 2009 a partir de nove poços em três campos – Abalone, Ostra e Argonauta B-West. A fase 2 do projeto inclui mais sete poços para desenvolvimento, que vão atingir uma profundidade total de aproximadamente 1.100 metros abaixo do fundo do mar, informa a Shell em nota.
Por Bruno Hennington
bruno.h@nicomexnoticias.com.br
No dia seguinte, foi noticiado que a chinesa Cnooc, da área de petróleo, vai comprar uma participação na Chesapeake Energy Corp., de gás e petróleo, no sul do Texas, devendo investir um total de US$ 2,16 bilhões em dois anos. É a primeira vez que a petroleira estatal da China investe no crescente negócio de xisto betuminoso dos Estados Unidos. No domingo, a Cnooc e a Chesapeake anunciaram que a companhia chinesa comprará 33,3% dos ativos do projeto Eagle Ford por US$ 1,08 bilhão em dinheiro, num acordo que deve ser concluído até o fim do ano. Pelos termos do acordo, a Cnooc também financiará 75% da perfuração e outros custos, até que mais US$ 1,08 bilhão sejam investidos, o que a Chesapeake acredita que ocorrerá até o fim 2012.
Quase terminando a semana, a petroleira OGX, informou que vai elevar de 51 para 87 o número de poços que pretende perfurar até 2013 devido às oportunidades abertas pelas descobertas que a empresa fez recentemente no Brasil e pelos dados de sísmicas nas áreas em que atua, disse Marcelo Torres, diretor financeiro e de Relações com Investidores. A empresa perfurou até o momento 22 poços no País, segundo Torres. Somente na Bacia de Campos, onde concentra a maior parte de suas atividades até agora, foram feitas 15 descobertas.
"Elevamos o número de poços motivados pelas oportunidades de novas descobertas, pelas novas sísmicas", disse Torres durante encontro com analistas promovido pela Apimec-RJ. A sucessão de descobertas na Bacia de Campos tem sido um dos motivos para a demora do fim das negociações entre a OGX e investidores interessados em comprar participação minoritária em blocos da Bacia de Campos oferecidos em abril deste ano
Shell no Parque das Conchas
Ainda na sexta-feira, dia 15, a Shell anunciou a decisão de realizar a segunda fase do Parque das Conchas, projeto realizado no bloco BC-10, na Bacia de Campos, a mais de 100 quilômetros da costa do Espírito Santo. A empresa não divulga o valor do investimento, que será usado para desenvolver o quarto campo no bloco. Segunda a Shell, todo o projeto vai gerar recursos energéticos de aproximadamente 300 milhões de barris por dia. A empresa deu início à produção da Fase 1 do Parque das Conchas em 2009 a partir de nove poços em três campos – Abalone, Ostra e Argonauta B-West. A fase 2 do projeto inclui mais sete poços para desenvolvimento, que vão atingir uma profundidade total de aproximadamente 1.100 metros abaixo do fundo do mar, informa a Shell em nota.
Por Bruno Hennington
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