Após muitas controvérsias no mercado de que a estatal petrolífera da Venezuela, a PDVSA, permaneceria no projeto para a construção da refinaria Abreu e Lima, finalmente, o ministro de Energia venezuelano, Rafael Ramírez, confirmou que irão levar a frente a parceria acertada com a Petrobras. Até o momento, a refinaria que fica em Pernambuco contava somente com os aportes provenientes da estatal brasileira.
Em entrevista à imprensa, o ministro venezuelano, afirmou que o investimento inicial será enviado ao Brasil antes de fevereiro. Está tramitando (o empréstimo do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e nós vamos fazer nosso aporte de US$ 480 milhões (aproximadamente R$ 810 milhões), que é o aporte inicial, disse Ramírez acrescentando que a PDVSA aumentará seus investimentos para 2011 em 4,3%, para 12 bilhões de dólares. Em 2010, a estatal investiu 11,5 bilhões de dólares.
A declaração foi feita depois de o ministro de Minas e Energia do Brasil, Edison Lobão, afirmar no início deste mês que a Petrobras poderia construir a refinaria Abreu e Lima sozinha, caso a Venezuela não cumprisse com sua parte do acordo. Vale lembrar que a PDVSA tem 40% de participação no projeto da refinaria, que deverá produzir 230 mil barris diários de petróleo pesado e 162 mil barris diários de diesel com baixo teor de enxofre.
Em nota, a Petrobras salientou que não iria se pronunciar sobre o assunto. Especialistas do mercado petrolífero afirmam que apesar da instabilidade do governo venezuelano, a relação entre as estatais pode gerar uma troca e conhecimentos de técnicas de refino. Isso porque enquanto o petróleo venezuelano é pesado, o Brasil tem perspectivas de alta produção de petróleo leve.
Mais investimentos em refinarias
A excelente perspectiva no mercado de óleo e gás no Brasil tem aumentado o interesse da Petrobras em investir em refinarias no país. Apesar de muitos especialistas não concordarem com esse novo planejamento da estatal brasileira, o diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, justifica que a demanda interna está crescendo consideravelmente, ao ponto do Brasil saltar da décima para a quinta posição entre os maiores países consumidores mundiais de petróleo.
Nicomex Notícias – Redação
nicomex@nicomex.com.br
A declaração foi feita depois de o ministro de Minas e Energia do Brasil, Edison Lobão, afirmar no início deste mês que a Petrobras poderia construir a refinaria Abreu e Lima sozinha, caso a Venezuela não cumprisse com sua parte do acordo. Vale lembrar que a PDVSA tem 40% de participação no projeto da refinaria, que deverá produzir 230 mil barris diários de petróleo pesado e 162 mil barris diários de diesel com baixo teor de enxofre.
Em nota, a Petrobras salientou que não iria se pronunciar sobre o assunto. Especialistas do mercado petrolífero afirmam que apesar da instabilidade do governo venezuelano, a relação entre as estatais pode gerar uma troca e conhecimentos de técnicas de refino. Isso porque enquanto o petróleo venezuelano é pesado, o Brasil tem perspectivas de alta produção de petróleo leve.
Mais investimentos em refinarias
A excelente perspectiva no mercado de óleo e gás no Brasil tem aumentado o interesse da Petrobras em investir em refinarias no país. Apesar de muitos especialistas não concordarem com esse novo planejamento da estatal brasileira, o diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, justifica que a demanda interna está crescendo consideravelmente, ao ponto do Brasil saltar da décima para a quinta posição entre os maiores países consumidores mundiais de petróleo.
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