Em um momento em que o Brasil vive um movimento de retomada na indústria naval, graças especialmente à demanda da indústria petrolífera e sua solicitação por navios petroleiros, o cenário a nível mundial parece não ser tão animador, em termos de ganhos. É o que mostra uma reportagem do Financial Times, de Londres, que afirma que esse tipo de embarcação está perto do patamar mais baixo de ganhos dos últimos 18 meses.
No mercado à vista, os rendimentos dos navios de transporte de produtos derivados de petróleo vêm sendo baixos demais para sequer cobrir os custos dos donos, desde meados de 2009. De acordo com o periódico inglês, os motivos são a queda na demanda por esse tipo de produtos e o excesso de embarcações. Entre 2006 e 2007, houve centenas de encomendas de petroleiros para atender às novas refinarias do Golfo Pérsico, por exemplo, mas o crescimento dessas plantas foi mais lento.
A matéria cita dados do banco de investimentos norte-americano Dahlman Rose para ilustrar as perdas no setor. “os petroleiros de médio porte agora podem ganhar apenas pouco mais de US$ 7 mil por dia em viagens pelo Atlântico e menos de US$ 4 mil por dia na Ásia. Em meados de 2008, as quantias giravam em torno a US$ 30 mil por dia.
Para o executivo-chefe da AP Møller-Maersk, maior operadora mundial de petroleiros, não há tendência de melhora no mercado. Em novembro do ano passado, por exemplo, a Torm, dona da segunda maior frota do mundo, divulgou uma previsão de prejuízo anual para 2010 de US$ 75 milhões a US$ 85 milhões, sem incluir impostos, atribuída aos baixos ganhos dos petroleiros. Já a Maersk Tankers, que opera 218 petroleiros, anunciou no mesmo mês um prejuízo de US$ 22 milhões para os nove primeiros meses de 2010.
Brasil
O Brasil possui hoje a quarta maior carteira de navios petroleiros do mundo, impulsionada em grande parte pelo Programa de Modernização da Frota (Promef) da Transpetro. Em maio de 2010, foi lançada ao mar a primeira embarcação deste programa e, recentemente, a estatal declarou a Usiminas como vencedora de licitação para fornecer aço para a fabricação de mais quatro petroleiros de transporte de óleo cru e produtos escuros.
Fonte: Nicomex Notícias
Para o executivo-chefe da AP Møller-Maersk, maior operadora mundial de petroleiros, não há tendência de melhora no mercado. Em novembro do ano passado, por exemplo, a Torm, dona da segunda maior frota do mundo, divulgou uma previsão de prejuízo anual para 2010 de US$ 75 milhões a US$ 85 milhões, sem incluir impostos, atribuída aos baixos ganhos dos petroleiros. Já a Maersk Tankers, que opera 218 petroleiros, anunciou no mesmo mês um prejuízo de US$ 22 milhões para os nove primeiros meses de 2010.
Brasil
O Brasil possui hoje a quarta maior carteira de navios petroleiros do mundo, impulsionada em grande parte pelo Programa de Modernização da Frota (Promef) da Transpetro. Em maio de 2010, foi lançada ao mar a primeira embarcação deste programa e, recentemente, a estatal declarou a Usiminas como vencedora de licitação para fornecer aço para a fabricação de mais quatro petroleiros de transporte de óleo cru e produtos escuros.
Fonte: Nicomex Notícias
nicomex@nicomex.com.br
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