O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou nesta terça-feira (16/8) do seminário “Debates Estadão – Os Novos Desafios do Pré-Sal”, realizado na sede do jornal O Estado de São Paulo. Também participaram do seminário, a diretora de Exploração e Produção da ANP, Magda Chambriand, o diretor geral da ONIP, Elói Fernández y Fernández, o analista do BTG Pactual, Gustavo Gattas, o editor-chefe da Agência Estado, João Caminoto e o professor do Instituto Fernand Braudel, Norman Gall.
Gabrielli falou das perspectivas do mercado brasileiro e a necessidade de construir mais refinarias para atender a crescente demanda. Renovação da frota de navios, flexibilidade da oferta de gás e investimentos na produção de ureia e amônia demonstram, segundo o presidente, a grandiosidade do Plano de Negócios 2011-2015 da empresa. “O programa é gigantesco. O investimento de 224,7 bilhões é maior do que o Plano Marshall (plano americano para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial). A cada segundo, nos próximos cinco anos, serão investidos de 2 a 2,3 mil reais.”
Sobre a diferença entre a atividade exploratória no Mar do Norte e no pré-sal brasileiro, o presidente da Petrobras disse que lá as descobertas aconteceram num momento em que não havia nem experiência nem tecnologia na exploração em águas profundas. “Nossa situação é diferente. Aqui, nos últimos 30 anos, a Petrobras cresceu 10% ao ano em média. A soma do que tem a segunda, a terceira e a quarta maiores empresas dá menos do que a Petrobras tem em águas profundas. Temos as condições necessárias para o sucesso do nosso plano.”
De acordo com o Plano de Negócios 2011-2015, a participação do pré-sal na produção de petróleo da Petrobras no país passará dos atuais 2% em 2011 para 18% em 2015 e para 40,5% em 2020. Hoje são 15 sondas de perfuração acima de 2 mil metros. Em 2020, esse número chegará a 65. Hoje são 287 barcos de apoio. O objetivo é elevar esse número para 568 em 2020.
De acordo com o presidente José Sergio Gabrielli, novas tecnologias irão potencializar a produção de campos em declínio, além de diminuir o tempo e o custo na perfuração de novos poços. “São sistemas de bombeamento submarino, separação submarina gás-líquido, separação submarina água óleo, injeção submarina de água do mar, transmissão e distribuição elétrica submarina. Algumas dessas tecnologias já estão sendo utilizadas.”
Fonte: Agência Petrobras
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