Técnicos do Ibama sobrevoaram a Bacia da Campos ontem (21/11) e verificaram uma nova diminuição da mancha formada pelo vazamento provocado pela Chevron no dia 7. Os especialistas indicaram, a partir de uma observação visual, que a mancha está com 6 km de extensão e 2 km2 de área. No dia 18, a mancha ocupava 12 km2.
A partir da análise das últimas imagens submarinas, recolhidas pela ANP, já é possível afirmar que a fonte primária do vazamento está controlada, segundo a agência. Porém, como o vazamento ocorreu a uma grande profundidade, ainda pode haver óleo abaixo da superfície, portanto, novas manchas não representam, necessariamente, outro vazamento. A cimentação definitiva do poço está em andamento, sob supervisão de técnicos da ANP que se encontram embarcados na plataforma Sedco 706, da Transocean.
O Ibama já aplicou uma multa de R$ 50 milhões à companhia, e pode multar novamente em mais R$ 10 milhões caso seja comprovado falha no plano de emergência, que consiste no recolhimento de todo o óleo vazado no mar, além de dispersões mecânicas com embarcações e jatos d'água. A ANP ainda estuda a aplicação das multas, que podem chegar a R$ 100 milhões. De acordo com o diretor-geral da agência, a empresa foi negligente e omitiu informações. Além disso, o Estado do Rio de Janeiro pode multar a Chevron em até R$ 30 milhões, enquanto o governo federal pode cobrar até R$ 50 milhões da petroleira.
Fonte: Energia Hoje
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