O Senai vai instalar um instituto de inovação no Rio de Janeiro, voltado para o desenvolvimento de tecnologias de automação aplicadas no setor de petróleo e gás (P&G). A unidade faz parte do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, que será implantado pela entidade até 2014.
O instituto estará capacitado para oferecer soluções de P&D, pesquisa avançada, inovação, soluções de alta performance, engenharia reversa com protótipo rápido (em resina ou metal), entre outros serviços, para as indústrias que atuam no setor. “Estaremos aptos a desenvolver soluções inéditas para novos produtos e novos processos industriais”, explicou o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.
O programa prevê 23 Institutos Senai de Inovação (ISI) em 14 estados brasileiros. As unidades foram concebidas para desenvolver tecnologias com aplicações diversas na indústria, como novos materiais, micro manufatura e laser. O estado contemplado com mais unidades é São Paulo (4), seguido por Minas Gerais (3) e Rio de Janeiro (2).
O investimento também contempla a instalação de 40 Institutos Senai de Tecnologia (IST) em 17 estados. Os ISTs serão formatados para atender setores específicos da indústria e trabalharão em rede como os ISIs. Pelo menos três estados - Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Alagoas - receberão unidades voltadas para a área de P&G.
Além de encaminhar a demanda de P&D da indústria para os ISIs, os ISTs oferecerão serviços, como metrologia, ensaios e testes laboratoriais para atestar ou elevar a qualidade de produtos. Os ISTs também oferecerão educação profissional em todos os níveis, inclusive cursos superiores, atendendo as principais demandas regionais.
O investimento no programa será de R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão será financiado pelo BNDES e o restante com recursos próprios. A cifra também será aplicada na ampliação do número de matriculas/ano de 2,2 milhões para 4 milhões, além da construção de 53 novas escolas profissionalizantes, ampliação de 215 já existentes e contratação de 81 unidades móveis até 2014.
Fonte: Energia Hoje
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