A OGX, petrolífera do grupo EBX, registrou prejuízo de 398,65 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, ou seja, 255,2% a mais do que o mesmo período do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2012, a queda financeira da empresa atingiu 543,45 milhões de reais. Em 2011, no mesmo período, a petrolífera apresentou perda de 151,320 milhões de reais.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) negativo atingiu R$ 109,998 milhões de abril a junho, crescimento de 2,3% em relação há um ano.
Foram totalizados 136 milhões de reais referentes às despesas de exploração no primeiro semestre deste ano, aumentando em 61,4 milhões de reais em relação à igual período de 2011. De acordo com a OGX, o crescimento nos investimentos foi derivado de gastos com estudos geológicos, geofísicos e pela intensificação das campanhas de sísmica, com destaque para a Bacia do Parnaíba, no Amazonas.
A petroleira divulgou nos primeiros seis meses de 2012, uma despesa financeira líquida de 356 milhões de reais. Entretanto, no ano passado a empresa registrou 12 milhões de reais em despesa financeira líquida, representando uma variação negativa de 344 milhões de reais em relação ao valor apresentado deste ano.
Essa variação, segundo a OGX, acontece principalmente por causa de uma apreciação do dólar ante o real, que gerou uma despesa líquida de variação cambial de R$ 339 milhões. No mesmo período do ano anterior, o resultado líquido de variação cambial foi uma receita de R$ 9 milhões.
Projeções para 2013
Em junho, o presidente da OGX, Paulo Mendonça, disse que a companhia deverá atingir, no segundo trimestre de 2013, entre 40 mil e 50 mil barris diários de petróleo. O intuito era conquistar a marca ainda este ano, pois quatro poços estão em fase de extração no complexo de Waimea, localizada na bacia de Campos.
Fonte: NN
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